Com a vida por um fio
Falávamos ao Chico, de criaturas enfermas que anseiam por vê-lo e abraçá-lo e de outras que, para o mesmo fim, têm logrado vê-lo e realizam sacrifícios indescritíveis jogando com a própria vida e quase desencarnam em plena sessão do Luiz Gonzaga.
E o psicógrafo de Parnaso de Além-Túmulo conta-nos:
Há tempos, numa sessão do Luiz Gonzaga, quando estávamos psicografando e na fase final, observei que um irmão na assistência trazia o coração por um fio. Tratava-se de alguém, residente em Belo Horizonte, que viera ver-me, se bem que se achasse gravemente enfermo. Apelei para o bondoso Emmanuel para que não deixasse o querido companheiro desencarnar ali, em plena sessão, o que traria certa emoção para os presentes e, talvez, motivos para os adversários do Espiritismo culparem-no como o causador de tudo. Observei que os caros Mentores, à frente meu Guia, começaram a medicar o irmão enfermado. Terminada a reunião, foi o mesmo amparado pelos companheiros da Terra e do Espaço para a Estação Ferroviária local.
Quando ele transpunha a roleta, caiu fulminado por uma síncope cardíaca e desencarnou. Os irmãos do Alto deram-lhe assistência e evitaram-nos possíveis e graves complicações.